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Depois de marcar a pior queda na comparação anual desde outubro de 2021, em setembro passado, o volume de vendas de material de construção na economia paulista avançou 7,8% em outubro, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PMC-IBGE). Este foi o primeiro aumento na contraposição anual desde maio de 2023, quando o crescimento registrado chegou a 2% em relação a maio de 2022. Em âmbito nacional, a elevação do volume de vendas do segmento foi de 6,4% – o primeiro desde janeiro de 2023, período no qual o indicador subiu  1%.

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção – Mês contra mesmo mês do ano anterior

Fonte PMC/IBGE

Com o bom resultado de outubro, a trajetória da taxa acumulada em 12 meses do volume de vendas do comércio de material de construção do Estado de São Paulo mostrou novamente uma trajetória de convergência para a estabilidade e agora marca retração de 3,5%, patamar menos agudo que os -5,1% observados nos doze meses encerrados em setembro de 2023. 

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção do Estado de São Paulo: Taxa acumulada em doze meses

Fonte: PMC/IBGE

O economista Jaime Vasconcellos comenta que “se os dados de setembro foram computados como um ‘balde de água fria’ no processo de reequilíbrio do setor de material de construção no Estado de São Paulo em 2023, o resultado de outubro mostra ao menos a retomada dessa trajetória rumo a estabilização do indicador”. Ele explica ainda que, por óbvio, não se pode desprezar o efeito de uma base fraca de comparação quando se analisa a contraposição outubro de 2023 contra outubro de 2022. “Todavia não se pode deixar de lado também a constatação que os números positivos deste mês trazem para mais perto o fim da sequência de números negativos da taxa acumulada em 12 meses do índice, ainda que o mais provável é que esta estabilização por completo fique apenas para 2024”, finaliza. 

OBS: O Volume de Vendas observado pela PMC resulta da deflação dos valores nominais correntes da receita bruta de revenda por índices de preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI. A pesquisa também avalia apenas empresas com 20 ocupados ou mais. 


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