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O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), contou com uma elevação de 0,10% em novembro. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 3,05% no ano e, nos últimos doze meses, de 3,33%. 

Enquanto a categoria Mão de Obras, que compõe o INCC-M, sofreu um aumento de 0,42% no período, “Materiais, Equipamentos e Serviços” variou 0,14%. É preciso, no entanto, ressaltar que a taxa referente a “Materiais e Equipamentos” contou com uma retração de -0,17% em novembro, sendo que a contribuição relativa a “Serviços” cresceu em 0,39%.

Dentro da segmentação “Materiais e Equipamentos” ocorreram as seguintes variações: material para estrutura (- 0,04%), material para instalação (- 1,24%) e material para acabamento (0,03%).

Os produtos que sofreram aumento de preços em novembro foram bloco de concreto, com 1,41%, e elevadores, 0,90%. Já eletrodutos de PVC (-4,80%), tubos e conexões de PVC (-4,06%), esquadrias de ferro (-1,30%), vergalhões e arames em aço ao carbono (-1,14%) e cimento portland comum (-0,30%) lideraram as quedas.

Confiança

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE teve uma variação de -0,1 ponto, alcançando os 96,2 pontos. Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, acredita que o indicador se acomodou em um patamar de pessimismo moderado. “No entanto, a relativa estabilidade do mês resultou de movimentos distintos intersetorialmente”, avalia. Isso porque houve uma melhora de humor em relação ao momento corrente no setor de infraestrutura. “ Vale destacar o segmento de obras viárias, que chega ao final do ano confirmando o aquecimento da atividade”. Por outro lado, entre as empresas do segmento de Edificações, a confiança se deteriorou pelo terceiro mês consecutivo. “Desde janeiro, as expectativas ficaram menos pessimistas com o lançamento do novo MCMV, mas o ambiente de negócios não evoluiu como esperado. A demanda insuficiente voltou a crescer entre os fatores que representam limitação aos negócios, revelando um descompasso entre as expectativas e o momento atual”, finaliza.


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