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O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), contou com uma elevação de 0,2% em outubro. O resultado foi inferior à alta registrada no mês anterior: 0,24%.

Em 2023, o indicador acumula um aumento de 2,95% e, nos últimos 12 meses, de 3,37%.

O INCC-M é composto pela variação nos preços de Materiais, Equipamentos e Serviços, bem como pelos custos com mão de obra. No primeiro caso, ocorreu uma variação positiva de 0,14%. Enquanto a contribuição da mão de obra foi de 0,29%.  

A categoria “materiais e equipamentos”, sem a participação de “serviços”, sofreu uma variação positiva de 0,07% no período analisado. As principais altas ocorreram com os seguintes produtos: estaca de concreto (2,1%), elevadores (0,59%) e blocos de concreto (0,58%). Os itens que contaram com os maiores recuos foram vergalhões e arames em aço ao carbono (-0,82%), massa corrida para parede – PVA (0,63%), esquadrias de ferro (0,54%), cimento portland comum (0,29%) e massa de concreto (0,28%).

Confiança

O FGV IBRE também divulgou hoje, 26 de outubro, o Índice de Confiança da Construção (ICST), que atingiu no mês os 96,3 pontos – queda de 1,8 ponto em relação a setembro. Esse resultado interrompeu três altas consecutivas. 

Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, explica que a queda registrada em outubro acabou por eliminar parte da melhora dos últimos meses no humor do mercado. “O maior pessimismo no setor foi disseminado em quase todos os segmentos”, ressalta. “Vale destacar o aumento expressivo das assinalações que apontam a carteira de contratos abaixo do normal na infraestrutura, cenário que os projetos do PAC podem reverter. Ainda assim, as empresas do segmento são as mais otimistas com a demanda dos próximos meses”.

Fonte: FGV IBRE


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