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Dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC),  do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, em agosto, o volume de vendas do comércio de material de construção contou com queda de 2,5% no Estado de São Paulo, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Esse foi o terceiro retrocesso mensal seguido, patamar acima do registrado em julho (2,1%).

Já em âmbito nacional a perda foi de 0,5% em agosto, queda de vendas também superior ao mês anterior (-0,3%).

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção – Mês contra mesmo mês do ano anterior

Fonte: PMC/IBGE

“Com a retração notadamente menos aguda que a vista em agosto do ano passado, os dados mais recentes mostram que a taxa de doze meses do volume de vendas de material de construção do estado de São Paulo varia negativamente em 4,2%, em uma trajetória visivelmente ascendente”, avalia o economista Jaime Vasconcellos. Ele observa ainda que desde o início de 2022 o setor sofre com variações negativas do indicador acumulado em 12 meses, após os fortes avanços entre o segundo semestre de 2020 e o fim de 2021. 

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção do Estado de São Paulo: Taxa acumulada em doze meses

Fonte: PMC/IBGE

“Infelizmente os números de agosto estão consonantes com a realidade do ritmo negativo de variação nas vendas do setor, vistas nos últimos meses”, admite Jaime. São sucessivas quedas, ainda que menos agudas, mostrando como o arrefecimento da demanda impactou e impacta o desempenho dos estabelecimentos. “O único alento deve-se a um processo mais visível e próximo de estabilidade ou estancamento deste cenário, que esperamos que ocorra ainda em 2023, provavelmente entre os meses de outubro e novembro”, finaliza.

OBS: O Volume de Vendas observado pela PMC resulta da deflação dos valores nominais correntes da receita bruta de revenda por índices de preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI. A pesquisa também avalia apenas empresas com 20 ocupados ou mais. 


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