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8.029 imóveis residenciais novos foram comercializados na cidade de São Paulo em agosto, segundo o Secovi-SP, entidade que representa o setor imobiliário. Esse número é 37,8% superior às vendas de julho e 43,1% maior que o patamar registrado em agosto do ano passado. Em doze meses, o total de imóveis residenciais novos vendidos atingiu 73.176 unidades – um avanço significativo em comparação com a taxa acumulada nos meses anteriores.

Evolução das vendas mensais e acumuladas em 12 meses de unidades residenciais novas em São Paulo (SP)

Fonte: Secovi

As vendas aumentaram em agosto, mas o mesmo fenômeno não ocorreu em relação aos lançamentos. Foram 6.363 unidades novas, queda de 10% em relação a agosto de 2022. “Ainda que em contraposição a julho de 2023 tenha ocorrido um crescimento significativo do indicador”, pondera o economista Jaime Vasconcellos. Como o resultado alcançado ficou inferior ao mesmo mês do ano passado, em doze meses são 70.909 unidades lançadas, o mercado apresenta uma contínua desaceleração no acumulado do período analisado, como pode ser observado no gráfico abaixo.

Evolução dos lançamentos mensais e acumulados em 12 meses de unidades residenciais em São Paulo (SP)

Fonte: Secovi

“Realmente os números de vendas surpreenderam positivamente em agosto, reforçando um ano onde este indicador mostra evolução de 8,6% até o oitavo mês”, observa Jaime. “De toda forma, são necessários novos números positivos para fecharmos uma análise mais consistente de que estamos em forte aceleração. Porém, não podemos excluir a constatação que o ritmo da comercialização de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo em 2023 tem sido resiliente”.

Já os lançamentos enfrentaram um novo capítulo de arrefecimento em relação ao ano passado. De janeiro a agosto, inclusive, registra-se 9% de retração deste indicador. “A despeito deste horizonte futuro menos otimista, ainda se vê um mercado imobiliário aquecido, puxado por um mercado de trabalho que continua avançando, por uma inflação mais baixa ao consumidor e até mesmo pela esperança por linhas de crédito mais baratas, com as perspectivas de continuidade das baixas na Selic”, finaliza. 


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