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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE contou, em setembro, com uma elevação de 0,2 ponto e alcançou os 97,0 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 1,6 ponto, a sexta alta consecutiva, para 96,2 pontos.

Fonte: FGV IBRE

A análise por faixas de renda mostra resultados heterogêneos com aumento da confiança dos consumidores das faixas mais baixas (com renda até R$ 2.100,00 e entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00), influenciados principalmente pela melhora na percepção sobre a situação atual, e queda da confiança das faixas mais altas (entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00 e acima de R$ 9.600,01), que por sua vez são influenciados pela piora das expectativas para os próximos meses.
 A economista Ana Carolina Gouveia comenta que o indicador se mantém em nível semelhante ao registrado no início de 2014, antes do início da recessão econômica daquele ano, e foi influenciado pela calibragem das expectativas para os próximos meses, enquanto a percepção sobre a situação atual continuou a evoluir positivamente. “Esse quadro é heterogêneo nas faixas de renda, com melhora dos indicadores nos dois horizontes de tempo nas faixas de renda mais baixa e piora das expectativas futuras das famílias com renda mais alta. No mês, o movimento é reflexo da continuidade de fatores positivos na economia, concomitante a um cenário desafiador ao consumidor com juros, nível de endividamento e inadimplência elevados. Para os próximos meses, a confiança do consumidor pode voltar a neutralidade dos 100 pontos, caso a tendência atual continue”.


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