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Dados coletados pela Boa Vista revelam que ocorreu uma queda de 0,5% no número de registros de inadimplentes em julho, tendo como referência o mês anterior. Com esse resultado, houve também um recuo de 1,7% no trimestre móvel encerrado em julho contra o trimestre imediatamente anterior (fevereiro a abril).

O economista Flávio Calife comenta que a evolução apresentada em julho reforça a ideia, que existia recentemente, de que o pior momento já havia passado. “Se olharmos para os fatores condicionantes, tanto para os registros, quanto para a taxa de inadimplência, somente o comprometimento da renda ainda não melhorou, mas isso pode mudar um pouco daqui em diante em função do ‘Desenrola’, já que as dívidas estão sendo renegociadas com descontos e condições mais adequadas”, avalia. Ele lembra ainda que a curva de longo prazo continua desacelerando e esse movimento deverá ser mais nítido agora no 2º semestre. “Da mesma forma, a taxa de inadimplência vinha crescendo cada vez menos e entre os meses de maio e junho ela andou de lado. Agora é possível que a taxa comece a ceder”, finaliza.


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