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Depois de obter resultado positivo em maio, o volume de vendas do comércio de material de construção do Estado de São Paulo em junho novamente sofreu queda em relação ao ano passado. Dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o desempenho ficou – 3,3% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado. Já no plano nacional, houve uma escalada no recuo. Em maio, o retrocesso chegou a – 2% e, em junho, o resultado se revelou ainda menor na comparação anual (junho 2022/junho 2023): – 2,7%

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção – Mês contra mesmo mês do ano anterior


Fonte: PMC/IBGE

“Como a taxa de queda em junho foi mais tímida que a vista na maioria dos meses anteriores, no acumulado dos últimos doze meses, verifica-se que há um recuo de – 5,4% nas vendas paulistas do segmento comercial de material de construção”, ressalta o economista Jaime Vasconcellos. Ele lembra ainda que a queda em 12 meses se mostrou a mais amena desde abril de 2022, período no qual alcançou os -2,7%. “Apenas para contextualizar, nos doze meses encerrados em maio de 2023 havia sido auferido um recuo de 6,1%”, complementa.

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de materiais de construção do Estado de São Paulo: Taxa acumulada em doze meses

Fonte: PMC/IBGE

A análise realizada em maio apontou de forma esperançosa o número positivo registrado no período. “Se constata, com os resultados de junho, que temos motivos para continuar preocupados com o ritmo de vendas do segmento de material de construção, seja na economia paulista ou em nível nacional”. Jaime reforça que a busca pela estabilização do setor, pós fortes quedas de 2022, parece se mais longa do que o esperado e desejado, e deverá permear também o segundo semestre, ainda que com muitas oscilações. “Contudo, a tendência prevista é que não teremos grandes amplitudes desses movimentos percentuais, pelo menos não em caráter duradouro”, supõe.

OBS: O Volume de Vendas observado pela PMC resulta da deflação dos valores nominais correntes da receita bruta de revenda por índices de preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI. A pesquisa também avalia apenas empresas com 20 ocupados ou mais.


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