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O Indicador de Registros de Inadimplentes da Boa Vista registrou uma alta de 0,4% em junho, tendo como referência o mês anterior e com base de dados dessazonalizados. Mesmo com esse resultado, o segundo trimestre de 2023 terminou com queda de 0,7%.

O economista Flávio Calife explica que a desaceleração na curva de longo prazo foi pequena em junho, o que, no entanto, não muda a previsão dos últimos meses: esse movimento deve ser mais forte no 2º semestre. “A taxa de desemprego ainda está num nível menor em comparação a 12 meses atrás, apesar de ter subido no ano, e a renda real está crescendo de forma acelerada”, argumenta. E complementa: “Juntos, esses fatores devem fazer com que o número de novos registros desacelere. Contudo, ainda é preciso ter cautela e o aumento no mês de junho, depois de duas quedas, corrobora essa ideia. Ele não deve ter sido o último também”. Isso porque, em sua opinião, o comprometimento de renda das famílias ainda é alto e não apresenta uma tendência clara de melhora. Além disso, com a proximidade do quarto trimestre é possível que a renda real comece a desacelerar.


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