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Após três quedas mensais consecutivas, o volume de vendas do comércio de material de construção do Estado de São Paulo, em maio, voltou a apresentar uma evolução em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PMC-IBGE). A variação foi de 2% no mercado paulista, o primeiro crescimento desde janeiro passado (0,1%). Já em âmbito nacional ocorreu um novo recuo de 2% em relação a maio de 2022.

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção – Mês contra mesmo mês do ano anterior

Fonte; PMC/IBGE

Com o crescimento mensal obtido em maio, a taxa acumulada em 12 meses sofreu um alívio e atualmente apresenta queda de -6,1%, o que representa um nível melhor do que os 7,1% registrados nos dois meses anteriores. É também a taxa menos acentuada desde maio de 2022, período no qual sofreu queda de 5,5%.

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção do Estado de São Paulo: Taxa acumulada em doze meses

Fonte: PMC/IBGE

“É importante ressaltar que os números de maio são mais próximos daquilo que se projetava para 2023, isto é, pequenas oscilações, ora positivas, ora negativas”, comenta o economista Jaime Vasconcellos. Portanto, em sua opinião, foi retomada certa normalidade, após quedas mais expressivas registradas nos meses anteriores. “Apesar disso, não há motivos para uma grande comemoração, dado que ainda temos um ano ainda no negativo e que os ‘pequenos soluços’ positivos se dão mais pela base fraca de comparação com o ano passado do que devido a uma retomada mais forte ou consistente”. Para Jaime, os resultados de maio são motivo de esperança para meses mais positivos, ainda que a conjuntura seja mais de estabilização do que de crescimento.

OBS: O Volume de Vendas observado pela PMC resulta da deflação dos valores nominais correntes da receita bruta de revenda por índices de preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI. A pesquisa também avalia apenas empresas com 20 ocupados ou mais.


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