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A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o volume de vendas do comércio de material de construção no Estado de São Paulo caiu 7% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse desempenho representa a quinta queda consecutiva, quando compara-se os resultados obtidos entre os meses de 2022 e 2021. Em relação aos dados nacionais, a queda se mostra um pouco mais acentuada: -7,1%, sendo também o quinto revés consecutivo registrado pela pesquisa.

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção – Mês contra mesmo mês do ano anterior

Fonte: PMC/IBGE

No acumulado de 2022, o volume de vendas caiu 7,2% no Estado de São Paulo. Já no balanço dos últimos 12 meses, entre setembro de 2021 a agosto de 2022, a retração apresentada foi de 8%.

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção no Estado de SP – Acumulado no ano e taxa de 12 meses

Fonte: PMC/IBGE

Para o economista Jaime Vasconcelos, ainda que o cenário negativo tenha sido novamente registrado pelo IBGE em agosto, uma boa notícia fica no ar: a queda interanual no mês foi a mais amena do ano, com -7%. “Em julho atingiu -11,3%”, ressalta. A mesma tendência se viu na linha de desempenho acumulado no ano, isto é, o recuo em agosto (-7,2%) ficou na margem menos aguda que o registrado em julho (-7,3%). “Em suma, estamos longe de voltar a ver números positivos no setor em 2022, mas há de se observar possíveis impactos positivos da deflação, da queda do desemprego e paralização do aumento de juros no desempenho do volume de vendas. No médio prazo a tendência é um reequilíbrio do atual cenário negativo” avalia Jaime.

OBS: O Volume de Vendas observado pela PMC resulta da deflação dos valores nominais correntes da receita bruta de revenda por índices de preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI. A pesquisa também avalia apenas empresas com 20 ocupados ou mais.


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