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O Índice MCC-ENET, da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, contou, em setembro, com uma variação positiva de 2,53% em vendas, tendo como referência o mês anterior. O estudo produzido revela ainda que o faturamento igualmente contou com crescimento: 4,3%.

André Dias, coordenador do Comitê de Métricas da câmara-e.net e diretor executivo do Compre & Confie, comenta que o desempenho alcançado em setembro pelo comércio eletrônico é “o segundo maior da série desde janeiro de 2018, perdendo apenas para a Black Friday do ano passado”.

A campanha Semana do Brasil, promovida pela primeira vez pelo Governo Federal em setembro, é apontada por André Dias como uma grande incentivadora para os resultados expressivos obtidos no período. Mais de 2.800 empresas aderiram à campanha e o faturamento nos quatro primeiros dias da Semana do Brasil 2019 foi 37,6% maior do que no mesmo período de 2018, conforme dados da Compre & Confie.

Os resultados acumulados também são positivos. A variação do índice de vendas até setembro ficou em 24,82%. Já em relação ao mesmo período do ano passado o aumento registrado chegou aos 8,07%. Nos últimos doze meses, todas as regiões do País tiveram desempenho favorável em vendas: Nordeste (79,82%), Centro-Oeste (77,14%), Sul (67,01%), Norte (62,33%) e Sudeste (59,18%).

Perfil do consumidor do comércio eletrônico tem se expandido constantemente.
Fator fundamental para as vendas: o MCC-ENET verificou que, entre julho e setembro de 2019, 11,3% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra no comércio eletrônico.  

Categorias

Em relação ao faturamento, o acumulado dos últimos doze meses registra um crescimento de 73,39%. No entanto, vale a pena ressaltar, duas regiões do Brasil contaram com queda nesse indicador em setembro: Norte (-3,94%) e Centro-Oeste (-1,43). Por outro lado, Sudeste, Sul e Nordeste apresentaram elevação, com 6,11%, 3,76% e 1,52%, respectivamente.

Tendo como base agosto, as categorias que os brasileiros mais demandaram no varejo online foram equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (42,1%), seguido por móveis e eletrodomésticos (23,9%). Na sequência, tecidos, vestuário e calçados (13,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,5%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,7%) e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (1,6%).

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