Espaço Publicitário

Dados da Pesquisa Mensal do Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o volume de vendas de material de construção no estado de São Paulo cresceu 1,1% em comparação ao mesmo mês de 2023. Este foi o primeiro avanço mensal do indicador após dois retrocessos seguidos – novembro e dezembro. Em território nacional, o aumento se revelou mais tímido, alcançando os 0,4%.

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção – Mês contra mesmo mês do ano anterior

Fonte: PMC/IBGE

Mesmo positiva, a oscilação tímida apresentada não foi suficiente para alteração brusca da taxa acumulada em 12 meses do volume de vendas do setor na economia paulista, que atualmente se mostra negativa em 3,3%. Este patamar é sensivelmente mais ameno que o fechamento de 2023, período no qual registrou-se uma queda acumulada de 3,4%. Em âmbito nacional a taxa de 12 meses atingiu em janeiro -1,9%.

Evolução anual do índice de volume de vendas do comércio de material de construção do Estado de São Paulo

Fonte: PMC/IBGE

Para o economista Jaime Vasconcellos, os resultados de janeiro de 2024 apresentam uma melhora tímida, mas ainda assim positiva em relação ao desempenho do volume de vendas de material de construção no estado de São Paulo. “Se o avanço de 1,1% não é substancial o bastante para gerar uma onda de otimismo, é suficiente para alguma comemoração, ainda mais quando se nota que ele é comparado ao mesmo mês do ano passado, onde também houve avanço em comparação ao período 12 meses anteriores”, avalia. 

Em sua opinião, até pela base fraca de referência, a tendência é a continuidade desse cenário mais ameno nos próximos três meses. “O início de impactos de juros mais baixos na economia real, aliado à redução recente dos preocupantes níveis de endividamento familiar, colabora para a previsão de um horizonte mais estável no segmento em questão”, finaliza.

OBS: O Volume de Vendas observado pela PMC resulta da deflação dos valores nominais correntes da receita bruta de revendapor índices de preços específicos para cada grupo de atividade, e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA e do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI. A pesquisa também avalia apenas empresas com 20 ocupados ou mais.


Espaço Publicitário