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Dados coletados pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) mostram que ocorreu uma elevação de 2,2 pontos em março no Índice de Confiança Empresarial (ICE), alcançando os 91,4 pontos. Esse é o maior registro desde novembro do ano passado (91,5 pontos), mas ainda abaixo do nível considerado neutro (100 pontos).

Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE, comenta que as sondagens empresariais do instituto retratam um cenário ainda fraco de atividade econômica ao final do primeiro trimestre de 2023 para os segmentos cíclicos da economia, associado a uma melhora das expectativas, especialmente nos quesitos com horizonte de seis meses. “Em outras palavras, a despeito do aumento da incerteza econômica em março – em grande parte relacionado ao risco de crise bancária nos EUA e na Europa – há redução do pessimismo das empresas brasileiras em relação ao segundo semestre do ano”, ressalta. E destaca: “neste sentido a Indústria, primeiro setor a registrar desaceleração no ano passado, e que agora passa a apresentar expectativas mais favoráveis no horizonte de seis meses além de um maior ímpeto para contratações”. 

Vale lembrar que o Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os indicadores de quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. Em março, os índices de confiança dos Serviços, Indústria e Comércio subiram enquanto a confiança da Construção ficou estável.


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