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Normalmente os lojistas costumam dizer que vender em marketplace é caro e que a comissão cobrada se revela maior do que o lucro obtido. No final, segundo essa opinião, somente o markteplace acaba ganhando. Mas será que essa é a realidade desse negócio?

Para saber se é caro ou não, se vale a pena vender em marketplace ou ter um site próprio é preciso fazer uma comparação baseada em oito despesas comuns para quem atua no comércio eletrônico. São elas:

1 – Plataforma

Quando você possui um site próprio existe a despesa mensal para mantê-lo ativo, certo? O mesmo ocorre com o marketplace, seja uma plataforma própria ou terceirizada.

Para saber qual o custo em manter um e-commerce, dívida sua despesa com a plataforma contratada por sua receita. O resultado percentual é uma parte da comissão que os marketplaces cobram.

2 – Marketing Digital

Os marketplaces investem em publicidade para trazer tráfego. Em outras palavras, é muito investimento em Google, redes sociais, Buscapé e outros serviços similares. Isso acaba, muitas vezes, encarecendo o custo por clique e por aquisição de cliente. Para saber quanto a publicidade representa no total dos custos da loja virtual, dívida as despesas de publicidade pela receita do seu site. Assim, você terá mais uma parte da comissão dos marketplaces.

3 – Pagamentos

O marketplace, da mesma maneira que qualquer comerciante, arca com taxas e processamentos de operadoras de cartão. São custos de análise de crédito, antifraude, boleto, entre outros. Faça essa conta: some todas as despesas com gateway de pagamentos, adquirentes, antifraude e boletos e dívida pela sua receita. Aqui terá mais uma parcela do que compõem a comissão.

4 – Garantia de Chargeback (Fraudes)

Mesmo com todo sistema e serviços para garantir a segurança da compra, existe sempre o risco do cashback, que é quando o cliente recebe o produto e não reconhece a compra. Dessa maneira, o lojista fica sem o produto e sem o dinheiro. No caso do site próprio, o comerciante assume todo o prejuízo. Já ao contratar um marketplace, essa responsabilidade recai sobre a plataforma de vendas, garantindo assim que o lojista não seja prejudicado e receba o dinheiro da venda.

Para saber quanto essa operação representa, some os valores de chargeback (custo de cancelamento da venda) e faça a divisão pela receita do site. Esse risco também contribui com formação da comissão do marketplace.

5 – Equipe Comercial

Aqui está a equipe que mantém o contato com os vendedores, dão suporte quando necessário, auxiliam nas informações para o marketing e fazem a roda girar. É uma parte muito importante e fundamental para conectar todos os envolvidos na operação.

Para que isso seja possível no site próprio, alimentar com as melhores ofertas e fazer a conexão de todos, se mostra necessário de, pelo menos, um colaborador ou uma equipe. Esses custos também estão contemplados na comissão.

6 – Serviços de Atendimento

Muitas vezes, o cliente que está comprando de um marketplace não sabe que a operação envolve uma loja filiada. Quando existe a necessidade de suporte ou para sanar alguma eventual dúvida, quase sempre o contato é feito diretamente com o marketplace. Nesse momento é o SAC do marketplace que dá a primeira assistência e ajuda o consumidor a solucionar a dificuldade enfrentada. Logicamente, isso envolve gastos com pessoal, treinamento, equipamentos etc.

Quando o comerciante tem seu próprio site também é necessário disponibilizar no mínimo um colaborador para atender esses casos (SAC). Para saber o peso desse custo, dívida o valor das despesas com a estrutura de SAC por sua receita.

7 – Equipe de Vendas

Sempre existe aquela situação que o cliente gosta de um produto, quer comprar, mas tem dificuldades. Quando esse consumidor entra em contato, seja por e-mail, chat, WhatsApp ou telefone, é fundamental ter uma equipe de vendas atenta, que irá ajudar o cliente a comprar e finalizar o pedido com sucesso. Tal situação também compõe o valor da comissão.

Os comerciantes, proprietários de lojas virtuais, precisarão igualmente desta pessoa ou equipe para que o sucesso de vendas do site seja maior. Em outras palavras, mais um custo para ser contabilizado. Para dimensionar o valor dessa operação, dívida este custo pela receita de seu site.

8) Antecipação de recebíveis

A maioria dos marketplaces, mesmo quando a compra é feita em até 12 vezes, repassa ao lojista o valor integral da venda. Desse valor, desconta-se em uma única vez apenas a comissão, sem custo de antecipação, proporcionando ao lojista um melhor fluxo de caixa sem gastos adicionais. Quando o comerciante antecipa o pagamento por conta própria em seu site, essa operação, na maioria das vezes, gera mais custo. É preciso lembrar, que as despesas com essa política de trabalho também estão embutidas na comissão do marketplace.

Conclusão

Para determinar se é caro ou se vale a pena vender pelo Marketplace, é preciso ter todas as contas na ponta do lápis. Somente assim, depois de uma análise criteriosa, será possível “julgar” com isenção o custo da comissão cobrada pelo marketplace.

Veja o exemplo abaixo:

Tendo em mente o caso acima, no qual 16% representa as despesas para vender por meio de loja virtual própria, se a comissão do marketplace for superior a esse patamar, a diferença impactará negativamente no seu lucro. Caso seja inferior, o marketplace proporciona mais lucro do que o site da empresa.

É preciso levar ainda em consideração que o marketplace ajuda a aumentar sua receita e, com isso, dilui as despesas fixas, aumentando seu lucro no final.

E aí? Que tal fazer as contas e saber se vale ou não a pena vender pelos marketplaces?

Por André Garcia, CEO do Estoque Parado – maior marketplace especializado em materiais de construção do Brasil.

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