Espaço Publicitário

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) da Fundação Getulio Vargas contou com uma elevação de 0,71% em janeiro – resultado superior à variação de 0,51% verificada em dezembro passado. Nos últimos 12 meses, o indicador acumula alta de 6,85%. 

Dessa vez, a principal influência para o aumento foi a mão de obra, com variação de 1,13% no período analisado. Materiais, Equipamentos e Serviços registrou um avanço de 0,42% em janeiro, ante 0,49% no mês anterior. A categoria de Materiais e Equipamentos, por sua vez, teve um aumento de 0,43% – desempenho abaixo da taxa de dezembro: 0,57%.

Em relação aos produtos, os destaques ficaram para o aumento no preço de vergalhões e arames de aço ao carbono, com 0,64%, e as variações negativas de tubos e conexões de PVC (-2,17%), eletrodutos de PVC (-1,70), bandeja de proteção – primária e secundária (-0.95%) e cimento portland comum (-0,17%).

Queda na confiança

O Índice de Confiança da Construção (ICST),  também medido pelo FGV IBRE, sofreu um recuo de 1,9 ponto em janeiro e alcançou os 94,9 pontos. A economista Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, comenta que a percepção sobre os negócios correntes das empresas de Edificações melhorou. No entanto, as empresas de Instalações, que compõem o segmento de Serviços Especializados, se mostram menos confiantes. “No geral, as empresas ficaram mais pessimistas em relação à demanda dos próximos meses – o Indicador de Demanda Prevista alcançou o pior resultado desde janeiro de 2023”, ressalta. E adverte: “o ciclo de atividade para 2025 está em grande parte contratado, mas sustentar o crescimento dos negócios ante o forte choque de juros não será fácil”.


Espaço Publicitário