Ser a exceção sempre foi do feitio do Sincomavi. Afinal, são poucas as entidades de classe que conseguiram atingir seus 85 anos de existência em plena forma. Fundado como Syndicato Patronal dos Commerciantes a Varejo de Ferragens, no longínquo 18 de outubro de 1934, o Sincomavi era formado basicamente por empresários que trabalhavam com ferragens, ferramentas, itens da construção e maquinismos movidos com a força humana, exemplos bem adequados são o arco de pua, carrinho de mão, máquina de datilografia e as bicicletas.
Boa parte desses comerciantes concentravam suas operações nas imediações das ruas Piratininga e Florêncio de Abreu, e, com o tempo, passaram a dominar o comércio de máquinas, ferramentas e ferragens na capital paulista. Apesar de ter ocorrido uma redução bastante pronunciada no número de empresas especializadas nesses produtos, a tradição comercial dessas duas vias sobrevive até os dias atuais.
Problemas comuns
Se no começo de sua jornada a principal preocupação da entidade era unir os empresários em torno de problemas comuns aos comerciantes da cidade, como segurança, trânsito, burocracia etc., com o passar dos anos esse leque de temas se ampliou muito. Novas demandas foram adicionadas às antigas e o Sincomavi passou a negociar as Convenções Coletivas de Trabalho, a defender os interesses da categoria na Justiça, a promover treinamento especializado para o segmento, realizar eventos especiais, firmar acordos e parcerias, produzir conteúdo especial e muito mais.
Hoje, o Sincomavi representa cerca de 30 mil estabelecimentos comerciais distribuídos em 30 cidades da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Essas empresas contam com uma entidade de classe que prima pela seriedade e transparência, que busca incessantemente aprimorar seus serviços e oferecer a seus associados não só a melhor representação, mas também oportunidades de negócios e conveniência. Essa cultura de trabalho perpassa por toda a estrutura do Sincomavi e isso pode ser comprovado em cada ação executada pela entidade.