Espaço Publicitário

A partir de 16 de junho, os brasileiros poderão utilizar plenamente o Pix Automático, que permite ao usuário autorizar uma única vez a operação, evitando assim a realização do pagamento a cada nova cobrança. O lançamento oficial da nova modalidade pelo Banco Central (BC) ocorreu hoje, 04 de junho, em São Paulo (SP). 

O Pix Automático exigirá consentimento e deverá ser empregado principalmente para o pagamento de contas públicas e recorrentes, como energia e streaming. Com débito automático na conta do cliente, essa nova versão prevê gratuidade para a pessoa pagadora. 

Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil, comenta que a nova modalidade do pix elimina atritos dos pagamentos recorrentes e resolve dores como esquecimento e cartões expirados. “Além disso, devolve ao consumidor o controle total dos seus pagamentos,  inclusive com a possibilidade de cancelamento direto via app bancário, algo que o cartão de crédito ainda não oferece”, ressalta. Ele lembra que sobre o impacto do Pix nos custos do varejo, que em 2023 gastou mais de R$70 bilhões com processamento de cartões.

Parcelado

O estudo “O Novo Perfil do Consumidor Digital”, realizado pela Koin, revela que foram movimentados mais de R$2,4 trilhões com Pix em um ano (janeiro 2024/2025), com alcance de 84% entre os consumidores online. Outros dados importantes levantados: 72% dos consumidores desejam adotar o Pix parcelado em suas compras e já são 836 milhões de chaves ativas. “Estamos diante de uma virada cultural. O Pix se tornou um comportamento, não apenas uma ferramenta”, avalia Raphael Valente, diretor de Riscos da Koin.

Apesar do desejado manifesto, o Pix Parcelado ainda permanece pouco explorado pelo varejo – somente 33% das empresas consultadas afirmam conhecer a modalidade, que é vista como uma alternativa mais acessível, digital e ideal para os consumidores das classes CDE. 

“Ao trazer o parcelamento para o Pix, ampliamos o poder de escolha do consumidor, especialmente das classes CDE, que muitas vezes não têm acesso ao crédito formal”, destaca Raphael. “É uma revolução silenciosa, que permite que o brasileiro compre como quer, quando quer, e sem depender de cartões ou bancos tradicionais.”

Insights do estudo:

  • Penetração digital: 84% dos consumidores online usam Pix regularmente.
  • Volume transacionado: De R$ 1,7 tri (2024) para R$ 2,4 tri (2025) — crescimento de mais de 40%.
  • Chaves ativas: 836 milhões (crescimento anual de +100 milhões).
  • Pix como meio principal: 33 milhões de brasileiros usam o Pix como canal financeiro prioritário.
  • Pix Parcelado: 72% dos consumidores demonstram interesse; apenas 33% das empresas conhecem a solução.
  • Preferência por apps e instantaneidade: os pagamentos móveis cresceram 251% em cinco anos.

Espaço Publicitário