O IGet ampliado, índice criado pelo Santander, verificou que ocorreu uma elevação em março de 1,2% no movimento do varejo, tendo como referência o mês anterior. Já em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de 3,4%. Por outro lado, o IGet restrito contou com recuo de -0,3% na comparação mensal.
Entre os setores que tiveram melhor desempenho, os destaques ficam para móveis e eletrodomésticos (+3,4%), artigos farmacêuticos (+1,6%), automóveis, partes e peças (+2,5%) e materiais de construção (+2,6%).
Vale lembrar ainda que o trabalho desenvolvido pelo Santander possui o IGet Serviços, que no período analisado sofreu uma queda de -2,8% em relação a fevereiro de 2025. Na métrica interanual, o dado consolidado de março também mostrou queda (-5,1% a/a).
O economista Gabriel Couto vislumbra um cenário com perspectivas mistas para o varejo. “Seguimos avaliando que a política monetária restritiva deve impactar a atividade econômica no futuro, mas o mercado de trabalho aquecido tende a impedir uma desaceleração forte e repentina”, avalia. Em sua opinião, a nova linha de crédito consignado para trabalhadores do setor privado possui o potencial de gerar fatores adicionais de sustentação da demanda.