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O indicador da Boa Vista de Demanda por Crédito do Consumidor contou com um recuou de 1,6% em fevereiro em relação ao mês anterior e dados dessazonalizados. Esse resultado significou a interrupção de uma sequência de quatro avanços na mesma base de comparação, mas não reverteu a tendência recente de alta, tanto que foi observado um aumento de 2,0% no trimestre encerrado em fevereiro, em comparação ao trimestre imediatamente anterior, de setembro a novembro de 2022. 

O estudo mostra ainda que o segmento “Financeiro” sofreu queda de – 0,7%. Já o “Não Financeiro teve um desempenho pior, recuo de – 2,2%.

Para Flávio Calife, a perda de ritmo na demanda vem sendo confirmada mês a mês. “No segmento ‘Financeiro’ esse processo tem sido mais devagar, mas ele pode ficar mais nítido a partir do 2º trimestre deste ano”. Em sua opinião, internamente o risco de inadimplência ainda é elevado em função do cenário econômico adverso e as notícias que vem de fora não são muito animadoras. “A reversão dessa tendência é, por ora, muito remota”, adverte. E complementa: “De um lado os juros e o comprometimento da renda elevados devem esfriar a demanda, enquanto de outro os riscos tendem a limitar um pouco a oferta de crédito”.

Fonte: Boa Vista

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