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O Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC) verificou que houve uma queda de 3,8% em setembro no volume de vendas do cimento no país, tendo com referência o mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro foram vendidas 47,7 milhões de toneladas, o que representa um recuo de 3,0%.

Para a entidade, os principais fatores que levaram a esse desempenho negativo são a manutenção da taxa Selic em patamares elevados (13,75%), o crescente endividamento das famílias e a lenta recuperação dos salários, pontos que dificultam o acesso à empréstimos e crédito – além da competição de investimentos imobiliários com produtos do mercado financeiro. Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC, comenta que a retomada do crescimento do setor está condicionada ao necessário investimento no desenvolvimento urbano e de infraestrutura. “Fundamental elevar a presença do cimento em programas habitacionais, como o uso da parede de concreto, que traz ganhos de produtividade e sustentabilidade para a construção civil. Além disso, é imprescindível incluir o pavimento de concreto como opção nas licitações de ruas e rodovias, por ser um método construtivo de maior durabilidade, mais econômico, que exerce menor impacto ambiental e ainda traz conforto e segurança para os usuários.”


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