Dados atualizados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que em maio o segmento varejista de materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) gerou 841 empregos com carteira assinada, após 3.064 admissões e 2.223 desligamentos. Este é o melhor saldo positivo do setor desde fevereiro e significa avanço de 112% em relação à geração de vagas registrada em abril. Na cidade de São Paulo, o mesmo rol de atividades foi responsável em maio pela abertura de 417 postos de trabalho.
Evolução do saldo de empregos do varejo de materiais de construção – RMSP e São Paulo/SP
Todos as atividades que formam o setor de materiais de construção apresentaram em maio mais admissões que desligamentos. Em números absolutos destacam-se o comércio varejista de materiais de construção em geral (+361 vagas) e os estabelecimentos do comércio varejista de ferragens e ferramentas (+183 vagas). O mercado de trabalho formal do setor responde atualmente por 86.638 vínculos ativos.
Considerando o desempenho acumulado em 2021, de janeiro a maio, ocorreu uma evolução de 4.111 vagas. “Já nos últimos doze meses, de junho de 2020 a maio de 2021, há um saldo positivo de cerca de 8,9 mil vagas”, ressalta o economista Jaime Vasconcellos. Em ambos os casos o crescimento continua concentrado no varejo de ferragens e ferramentas e nas lojas de materiais de construção em geral, mas também com boa influência do segmento varejista de materiais elétricos.
Para Jaime, como era esperado, o primeiro mês completo de retorno do atendimento presencial nos estabelecimentos varejistas de materiais da RMSP, após a chamada Fase de Emergencial do Plano São Paulo, trouxe nova evolução do mercado de trabalho. “Foi o que ocorreu, e em magnitude superior inclusive ao saldo positivo registrado no bimestre março-abril”, afirma . “Em suma, com uma demanda consolidada e puxada pelo avanço da construção civil, a tendência é a continuidade no crescimento de empregabilidade nos próximos meses”.
