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Levantamento realizado pelo IDC Brasil, o IDC Brazil PCs Tracker 1Q2021, mostra um aumento de 19,7% na venda de computadores no Brasil no primeiro trimestre, tendo como referência o mesmo período do ano passado. Foram comercializados nos três primeiros meses deste ano 1.772.417 computadores. O maior consumo teve como origem o mercado corporativo, que respondeu por 24,4% da demanda (681.930 unidades). O varejo ficou com 1.090.487 equipamentos, crescimento de 17% ano contra ano.

Reinaldo Sakis, gerente de pesquisa e consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil, comenta que os resultados reafirmam a opinião do mercado: “muitos fabricantes têm comentado sobre o comportamento de pequenas, médias e grandes empresas, que repetiram o movimento do início da pandemia, especialmente pela corrida por notebooks para o home office”. Outro ponto que contribuiu para esse desempenho, segundo Sakis, foram as entregas de projetos para o governo e para a educação.

Já o home office, aulas remotas e entretenimento são apontados como os grandes responsáveis pelas vendas do varejo. Os notebooks continuaram tendo a preferência: das 1.090.487 máquinas destinadas ao consumidor final no 1º trimestre de 2021, 944.753 foram portáteis e o restante, 145.734 unidades, de desktops.

Em relação aos preços, o estudo do IDC Brasil revela que houve um aumento de 20% em razão do impacto do ajuste do ICMS no começo de janeiro. No primeiro trimestre do ano passado, um desktop custava, em média R$3.146 e um notebook R$3.692. Nos três primeiros meses de 2021, os preços médios foram para R$3.842 e R$4.450, alta de 22,1% e 20,5%, respectivamente. Com o aumento nas vendas e nos preços, a receita total do mercado de computadores cresceu 45,9% e chegou a R$6,66 bilhões.


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