Dois estudos recentes revelam que, embora as redes sociais estejam ganhando força como canal de vendas, é preciso ter atenção com a confiança do consumidor. No Brasil, o Relatório do Varejo 2025, da Adyen, indica que 55% dos consumidores já possuem o hábito de realizar compras pelas redes sociais e que influenciadores e tendências impactam diretamente nessa decisão. A pesquisa mostra ainda que, mesmo com essa adesão, apenas 23% das empresas pretendem investir em social commerce como estratégia de crescimento.
Já nos Estados Unidos, o levantamento Influencer Trust Index, promovido pelo BBB National Programs, aponta que 87% dos consumidores confiam na publicidade tradicional, enquanto a taxa dos influenciadores se mostra menor, mas ainda bastante relevante: 74%. A variação na taxa de confiança, como não poderia deixar de ser, ocorre em razão do nível de transparência e da promoção de produtos sem relação clara com o conteúdo dos criadores.
Apesar de apresentarem cenários diferentes, os dois estudos sinalizam um ponto em comum: a influência digital é um canal de vendas promissor, mas que exige responsabilidade, coerência e profissionalismo.
Para manter a credibilidade e aproveitar o potencial das redes sociais, empresas precisam alinhar conteúdo e valores, investir em experiências reais e escolher influenciadores que conhecem seu público. A transparência nos acordos comerciais e a honestidade nas avaliações se tornam, mais do que diferenciais, pré-requisitos para a conversão e a fidelização.