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O Indicador de Confiança do Setor Imobiliário, da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), registrou cenários diferentes do mercado nacional no quarto trimestre de 2024. Enquanto o segmento residencial econômico (Minha Casa, Minha Vida) contou com crescimento de 3,3% na procura e o índice de venda aumentou 4,1%, os empreendimentos dirigidos à média e alta renda sofreram queda de 10,7% e 6,8% para a demanda e comercialização, respectivamente. 

O estudo feito em parceria com a Deloitte verificou que as principais razões para esse desempenho do segmento de médio e alto padrão foram a pouca diversificação de financiamento e as alta consecutivas da taxa Selic. Diante disso, os executivos desse mercado segmento não demonstraram otimismo em comparação aos períodos anteriores. Apenas 51% dos entrevistados expressaram intenção de adquirir terrenos para futuros empreendimentos.

“Considerando que os últimos dados refletem os fortes resultados do mercado imobiliário, uma relativa piora nas expectativas era esperada”, comenta Luiz França, presidente da ABRAINC. “Isso foi motivado pelo aumento recorrente da taxa Selic”. No entanto, ele admite que no caso dos projetos do Programa “Minha Casa, Minha Vida”, as perspectivas permanecem favoráveis em razão do financiamento ao comprador é o FGTS. “Para este ano, nós seguimos acreditando no fortalecimento do mercado, principalmente se analisarmos uma continuidade no processo de valorização dos imóveis, o que ainda possibilita uma ótima oportunidade de compra”, ressalta. 


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