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Pelo terceiro mês consecutivo, o mercado de trabalho do varejo de material de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) evoluiu, segundo dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Em março foram 346 novos empregos com carteira assinada, após o registro de 4.164 admissões e 3.818 desligamentos – estoque formado por quase 95,5 mil vínculos ativos no setor. 

O avanço no período foi praticamente similar ao desempenho obtido em fevereiro, mas quase 150% superior ao saldo de março de 2023. Na cidade de São Paulo houve o registro de 310 vagas criadas, o que representa o maior patamar do ano e a inversão do retrocesso de 17 postos de trabalho contabilizados no mesmo mês do ano passado. 

Evolução do saldo de empregos do varejo de material de construção – RMSP e São Paulo/SP

Fonte: CAGED

Por atividades, o resultado de março foi puxado especialmente pelo ramo de material de construção em geral (+237 vagas) e de ferragens e ferramentas (+75 vagas). Por outro lado, as perdas mais significativas ocorreram nos comércios de vidros (-23 vagas) e de tintas e material para pintura (-16 vagas).

No trimestre são 885 vagas a mais no setor, com perdas de 19 empregos apenas no varejo de vidros. Por outro lado, o comércio varejista de material de construção em geral avançou em 381 vínculos com carteira assinada.

O economista Jaime Vasconcellos comenta que os números de março mantiveram os bons ritmos de crescimentos mensais do mercado de trabalho dos meses recentes, salvos os impactos sazonais negativos do último trimestre. “Mais do que isso, já são 885 empregos a mais no ano, avanço de 30,7% em relação ao saldo do acumulado dos três primeiros meses de 2023 (+677 vagas)”, ressalta. Em sua análise, ele destaca a resiliência do mercado de trabalho do setor que se mostra em consonância com as boas surpresas trazidas pelo avanço dos indicadores de empregabilidade pelo país. “Sinal cada vez mais claro de um aquecimento doméstico maior que o aguardado, com base em um cenário conjuntural de consumo mais favorável devido aos juros mais baixos, inflação razoavelmente controlada e redução ainda tímida, mas visível dos níveis de endividamento familiar”. 


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