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O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE), registrou uma alta de 4,1 pontos em junho e atingiu os 92,3 pontos – o maior patamar alcançado desde fevereiro de 2019 (94,5 pontos). Em médias móveis trimestrais, o indicador contou com aumento de 1,8 ponto, o que representou a terceira alta consecutiva.

A economista Anna Carolina Gouveia comenta que, em junho, a recuperação da confiança do consumidor foi motivada tanto pela melhora da percepção sobre a situação corrente quanto das expectativas para os próximos meses, além de ter sido disseminada entre todas as faixas de renda da pesquisa. “A intenção de consumo de bens duráveis para os próximos meses foi o principal impulsionador do resultado no mês, sugerindo uma redução do pessimismo na intenção de gastos, frente ao alívio da inflação e a expectativa de queda dos juros no futuro”, ressalta. Segundo ela, apesar de parte dos indicadores alcançarem os melhores resultados dos anos recentes, ainda é cedo para confirmar uma melhora sustentada da confiança dos consumidores, principalmente porque a situação financeira das famílias ainda registra nível bastante insatisfatório, sendo um dos principais problemas do consumidor o alto endividamento.


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