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O volume de vendas do comércio de material de construção no Estado de São Paulo apresentou em março um crescimento de 7,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este desempenho foi maior que o visto no âmbito nacional (+1,2%) e significa o primeiro avanço desde junho de 2021, comparando-se o desempenho de um mês contra o mesmo período no ano anterior.

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção – Mês contra mesmo mês do ano anterior

Fonte: PMC/IBGE

Já o volume de vendas no acumulado dos últimos 12 meses passa por uma desaceleração contínua desde meados de 2021. Em março de 2022 houve praticamente uma estabilidade deste indicador, com avanço de apenas +0,1%, resultado inferior ao acumulado nos doze meses finalizados no mês anterior, período no qual foi verificado um crescimento de 1,3% no Estado de São Paulo.

Evolução mensal do índice de volume de vendas do comércio de material de construção no Estado de SP – Acumulado no ano e taxa de 12 meses

Fonte: PMC/IBGE

Ainda que seja natural comemorar o avanço do volume de vendas do varejo de material de construção na economia paulista em março, avalia o economista Jaime Vaconcelos, é importante esclarecer que este avanço se dá pelo efeito estatístico causado pela comparação de momentos e realidades tão distintas nos últimos dois meses de março. “Se em 2022 o setor está em pleno funcionamento, em 2021 este período citado foi marcado pelos impactos da fase emergencial do Plano São Paulo, que impôs aos estabelecimentos uma completa restrição do seu atendimento presencial ao público”. Em sua opinião, esta constatação é muito importante de ser observada, pois ainda que atualmente exista uma dificultosa conjuntura ao consumo familiar, com os elevados patamares de juros, endividamento e inflação, ao se comparar a atual realidade com um cenário no qual não havia atendimento presencial de clientes, justifica-se a constatação de avanço nas vendas. “Provavelmente esta tendência deve se repetir em abril”, alerta.


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