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Houve uma leve retração no Índice de Confiança do Comércio (ICOM), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (FGV IBRE), em 0,2 ponto em março. O indicador caiu de 87,0 para 86,8 pontos. Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE, comenta que essa estabilidade foi resultado da combinação da expressiva alta do índice que mede o volume de demanda no momento presente e da intensa queda das expectativas em relação aos próximos meses. “Nos dois sentidos é preciso cautela, dado que a alta do ISA-COM recupera apenas 31% das perdas acumuladas nos sete meses anteriores. E pelo lado das expectativas, a queda mais intensa pode ter sido influenciada pelo aumento da incerteza ao longo do mês, em especial aquelas relacionadas aos desdobramentos da Guerra”. Ele reforça ainda que o patamar da confiança continua baixo e ainda não é possível imaginar uma recuperação mais consistente nos próximos meses, dado o cenário macroeconômico negativo e a provável manutenção de níveis elevados de incerteza.

IPEA

Apesar dessa desconfiança com o futuro, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) fez uma análise sobre o desempenho recente dos indicadores mensais de indústria, comércio e serviços em janeiro e fevereiro de 2022. Em relação ao comércio varejista, as estimativas apontam para alta de 1,3% em fevereiro, sem efeitos sazonais. No caso do varejo restrito, as vendas, segundo avaliação do Ipea, devem ter contado com aumento de 1,2%, na mesma base de comparação.


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