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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), medido pelo FGV IBRE, registrou em março uma elevação de 0,73%. Ao contrário dos meses anteriores, a maior contribuição não ficou por conta dos materiais de construção. Enquanto os produtos tiveram majoração de 0,37% no período, o índice referente à mão de obra subiu 1,12%.

O indicador já acumula em 2022 uma alta de 1,85 e nos últimos meses o valor já alcança os 11,63%.

Dentre as linhas que registraram os aumentos mais expressivos em março se destacam: material para pintura (1,72%), produtos químicos (1,56%), material para instalação hidráulica (1,35%) e madeira para acabamento (0,89%).

Confiança da Construção

Já o Índice de Confiança da Construção (ICST) sofreu uma queda de 0,8 ponto em março, recuando para 92,9 pontos. Em médias móveis trimestrais, o indicador voltou a cair em 1,3 ponto. Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, comenta que depois das sucessivas ondas da Covid, a guerra na Ucrânia reacendeu o temor de aceleração nos preços dos materiais, que associada à alta os juros pode comprometer ainda mais a demanda para os próximos meses. “Assim, a queda nas expectativas referentes à evolução da demanda e dos negócios foi decisiva para abalar a confiança setorial em março. No entanto, vale destacar que ao final do primeiro trimestre, a confiança indica um pessimismo moderado e se encontra em patamar melhor do que estava ao final do primeiro trimestre de 2021”. Ela destaca ainda o avanço da atividade corrente, que havia dado mostras de desaceleração e voltou a crescer: a percepção dominante é de que a retomada, que reflete o ciclo recente de negócios está em patamar bem superior ao que estava no ano passado.


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