O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), contou com uma elevação de 1,49% em maio. Com esse resultado, o indicador alcançou uma alta acumulada de 4,27% no ano e de 11,20% nos últimos doze meses. Vale lembrar ainda que a variação do mês anterior (abril) havia ficado em um patamar bem mais baixo: 0,87%.
A principal influência para esse aumento substancial do INCC foi a taxa correspondente a materiais e equipamentos que subiu 1,67% em maio. Os maiores avanços nos preços ficaram por conta dos seguintes grupos: pedras ornamentais para construção, com 3,23%; material à base de minerais não metálicos, 3,06%; material metálico, 2,34%; produtos químicos, 1,65%; e revestimentos, louças e pisos, 1%.
Entre os produtos, os avanços mais expressivos foram registrados para cimento portland comum (6,58%), vergalhões e arames de aço ao carbono (3,49%) e elevador (2,37%). Já tabua de 3ª (-0,62%), condutores elétricos (-0,52%) e tubos e conexões de PVC (-0,18) contaram com recuo em seus preços.
Confiança tem resultado negativo
A Fundação Getulio Vargas também divulgou o Índice de Confiança da Construção (ICST). Em maio, o indicador sofreu uma queda de 1,4 ponto, passando para 96,3 pontos. Para Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, o desempenho obtido em maio significou uma correção do otimismo apresentado no mês anterior. “Dessa forma, a percepção do empresário da construção é que, a despeito da forte alta das taxas de juros e dos custos em elevação, a situação em 2022 ainda é mais favorável”.
