Espaço Publicitário

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), da Fundação Getulio Vargas, contou com uma variação de 0,87% em abril, taxa superior a apurada no mês anterior (0,73%). O indicador passou a acumular com esse resultado uma alta de 2,74% no ano e de 11,54% em 12 meses.

O percentual correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 1,35% em abril e a variação relativa a Serviços ficou em 0,73% para o período analisado.

Os grupos que tiveram os maiores aumentos foram material a base de minerais não metálicos (2,59%), produtos químicos (2,02%), material metálico (1,63%) e material para pintura e pedras ornamentais para construção, ambos com elevação de 1,62%. Entre os itens com maior variação estão: massa de concreto (4,21%), cimento porland comum (2,80%), tubos e conexões de ferro e aço (2,32%) e vergalhões e arames de aço ao carbono (1,24%). Por outro lado, segundo os dados coletados pela FGV, houve recuo nos preços do rodapé de madeira (-0,75%), condutores elétricos (-0,68%), compensados (-0,45%), tubos e conexões de PVC (-0,12%) e esquadrias de alumínio (-0,07%).

Confiança também em alta


Apesar dos aumentos de preços, o setor revela certo otimismo em relação aos negócios. O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, teve uma elevação de 4,8 pontos em abril e atingiu os 97,7 pontos, resultado que representa o maior nível alcançado desde janeiro de 2014 (97,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o indicador registra a primeira alta no ano ao avançar 1,6 ponto

Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, comenta que houve um salto das expectativas dos empresários da construção em abril, passando a indicar uma percepção de otimismo. “Desde setembro do ano passado, a percepção em relação aos próximos meses oscila entre altos e baixos, o que sinaliza a dificuldade das empresas em visualizar a direção dos negócios no contexto atual, de muitas incertezas”, explica. E complementa: “Deve-se notar que o Índice de Confiança, mesmo com a alta mensal de seus dois componentes, ainda mostra uma percepção de pessimismo moderado. De todo modo, o saldo consolidado é positivo – houve melhora da confiança no ano, o que vai ao encontro das projeções de crescimento da atividade em 2022”.


Espaço Publicitário