Depois de sofrer o corte de 26 vagas em junho, o varejo de vidros, tintas e materiais de construção da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) contou com uma pequena recuperação em julho e gerou 63 empregos formais. O desempenho foi proveniente de 2.228 admissões e 2.165 desligamentos. “Há uma contraposição em relação ao desempenho do mesmo mês de 2018, quando houve uma queda substancial de 286 vínculos”, ressalta o economista Jaime Vasconcelos, do Departamento de Pesquisas e Economia do Sincomavi.
Geração de vínculos no varejo de materiais de construção da RMSP – 13 meses

Pelas atividades avaliadas, enquanto o varejo de tintas e vidros perderam juntos 29 vagas, o comércio varejista de ferragens, madeira e materiais de construção criou 92 postos de trabalho com carteira assinada. No ano, de janeiro a julho, são 877 empregos gerados, Já no acumulado dos últimos doze meses houve avanço de 277 novas vagas.
Saldo do emprego com carteira assinada

“Os números do emprego com carteira assinada do varejo de vidros, tintas e materiais de construção da RMSP começaram o segundo semestre com pé direito”, avalia Jaime. E complementa: “Ainda que consideremos um saldo positivo de 63 empregos uma evolução residual, em comparação ao desempenho julho de 2018 há clara evolução. Estamos contrapondo uma perda de 248 vagas daquele mês”. Ele lembra ainda que o mercado de trabalho do setor já quase gerou 900 postos de trabalho e que o emprego é variável posterior ao desempenho de vendas da atividade, sendo consonante então com seu aumento recente. “E mais, o emprego é um investimento de médio prazo, no mínimo, explicitando então que por parte dos empresários há perspectivas mais duradouras da melhoria do ambiente conjuntural econômico”.